sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dicas importantes sobre saúde vocal

Como lidar com a voz profissional
Antes de usar remédios, é importante compreender quais são os inimigos da boa voz

Quem já não foi aconselhado por amigo ou parente a tomar um chá, a chupar uma pastilha ou a se servir de um spray mágico para aliviar dor de garganta ou voz rouca?

Inúmeros artifícios espantosos já foram utilizados na tentativa de curar possíveis distúrbios da garganta: suco de caranguejo, de alho, de urtiga, óleos diversos, miolo de pão – utilizados pelos cantores antes de uma apresentação, sob o pretexto de "abrir a garganta", até urina de vaca sagrada, no caso dos indianos – são receitados com base na crendice popular.
Antes de utilizar supostos remédios para males que afligem a voz, é importante compreender quais são os inimigos da boa voz, os hábitos nocivos que prejudicam as pregas vocais e podem danificar seus delicados tecidos.

Saúde vocal é um termo amplo, relacionado com procedimentos necessários à conservação e à longevidade da voz. As normas básicas de saúde vocal são praticamente desconhecidas pela população. Atualmente, além de intensamente estudadas, elas vêm sendo aprimoradas pelos fonoaudiólogos. Cantores, atores, jornalistas, professores, padres, oradores e outros profissionais podem, por meio dessas orientações, identificar e corrigir eventuais danos e aprender regras práticas para utilizar a voz com menos esforço e maior rendimento.

VERDADES E MENTIRAS

O profissional da voz deve usar pastilhas, sprays, balas de hortelã ou gengibre para manter a voz saudável?
Não. Esses recursos possuem, na maioria das vezes, efeito anestésico, o qual apenas mascara a dor na garganta, dando sensação de falsa melhora. E também podem irritar, prejudicando ainda mais o estado das mucosas. A viscosidade e a quantidade da saliva também são alteradas. Antes do uso da voz, é recomendável que o profissional coma maçã ou salsão, pois são adstringentes (deixam a saliva "fina").

É válida a combinação de mel e limão ou de vinagre e sal?
Tais misturas também devem ser evitadas. Sabe-se que o mel faz bem para a saúde em geral, mas antes do canto, do uso da voz, causa espessamento das secreções. O limão e o vinagre ressecam as mucosas. Não devem ser usados com objetivos vocais. Entretanto, gargarejo com um copo de
água morna e uma pitada de sal pode auxiliar, pois "o calor dilata os vasos e o sal tem efeito antisséptico".

Café e chá preto fazem mal à voz?
Essas bebidas contêm cafeína, que estimula o refluxo gastroesofágico (passagem do suco gástrico para o esôfago). Para algumas pessoas, pode ocorrer, além disso, o refluxo faríngolaríngeo: subida do suco gástrico à laringe e às pregas vocais. O suco gástrico é altamente irritativo e produz lesões na delicada mucosa das pregas vocais e das estruturas da laringe. O café descafeinado pode ser um bom substituto; porém, alguns indivíduos reagem negativamente a ele, devido à sua maior acidez. O chá preto pode ser substituído por chá de frutas ou de flores, como maçã, camomila ou rosas.

Existem esportes que favorecem a produção vocal mais do que outros?
Atividade esportiva é sempre recomendada para a saúde geral do corpo e para uma produção vocal de maior resistência. A natação e a caminhada ajudam a melhorar a respiração. Exercícios de alongamento são bons para o aumento da flexibilidade e a diminuição de tensão. Estudos recentes mostram que não há esportes prejudiciais à produção vocal. Apenas os exercícios não devem ser realizados conjuntamente à fala e à vocalização, pois ocorrerá uma sobrecarga do aparelho fonador.

Faz bem beber conhaque ou gargarejar com uísque antes de cantar?
Não. É evidente que, sob o efeito do álcool, inicialmente o indivíduo se sente mais descontraído, e a laringe, levemente anestesiada. Assim, o esforço feito para cantar não é percebido, e o cantor pode erroneamente crer que está cantando melhor. Por isso, acaba cometendo abusos vocais, cujas conseqüências (ardor, queimação, sensação de "bolo" na garganta e voz rouca) só perceberá passado o efeito do álcool. Dependendo ainda da dose ingerida, poderá perder o controle fino da afinação, do volume de voz, emitindo articulação imprecisa e voz pastosa, além de provocar ressecamento da mucosa e estímulo do refluxo gastroesofágico.
Como deve ser a alimentação do profissional da voz?
Equilibrada e basicamente protéica para dar força e vigor ao tônus muscular. Alimentos pesados, muito condimentados e refrigerantes dificultam a digestão e a movimentação livre do diafragma. Verduras e frutas bem mastigadas soltam a musculatura da mandíbula – deixando-a flexível e melhorando a dicção. Antes de cantar, não se deve ingerir chocolate, leite e seus derivados, pois aumentam a formação de secreção, prejudicando a ressonância e produzindo pigarro.

Maça, cenoura e morango ajudam a diminuir a secreção – deixando a saliva menos espessa e facilitando a emissão e a ressonância.

Alimento e/ou bebida gelada fazem mal?
Alimentos e bebidas muito gelados podem ser nocivos, pois, em indivíduos predispostos, provocam choque térmico, causando uma descarga imediata de muco e edema das pregas vocais. Dessa forma, antes de deglutir sorvetes ou líquidos gelados, é conveniente mantê-los na boca por alguns segundos.

É certo pigarrear para tirar a secreção da garganta?
Não, porque, na tentativa de expelir a secreção, raspa-se uma prega vocal contra outra, causando irritação da mucosa e descamação do tecido. O mais adequado é a hidratação (ingestão de 7 a 8 copos de água por dia): assim a secreção torna-se menos viscosa e automaticamente diminui a vontade de pigarrear. (Boa hidratação garante também melhor vibração das pregas vocais e, em conseqüência, melhor timbre de voz.) Outra dica é inspirar profundamente pelo nariz e deglutir logo em seguida.

Antes de acatar qualquer receita popular sobre como melhorar a voz, convém refletir:

1) Quem indicou tal procedimento?
2) Que sensação provoca a prática dessa receita?
3) Que mudanças ela traz à rotina de quem usa?
4) Que conhecimento seguro existe sobre a causa da melhora obtida? Se é que houve?

Para evitar surpresas desagradáveis, desaconselha-se fazer tais testes antes de alguma apresentação ou uso da voz. Problemas de voz podem colocar em risco a profissão de uma pessoa, mas são facilmente tratáveis quando correta e precocemente identificados. Quem está descontente com sua voz, pode melhorá-la com tratamento e/ou treinamento por um fonoaudiólogo especialista na área da voz.

Denise Pimentel Diniz de Souza
Fonoaudióloga clínica (CRFa-PR 8697)
Especialista em Voz pelo CEFAC- Curitiba
Professora de Fonoaudiologia Estética no CESUMAR e de Canto Coral no Colégio Santa Cruz, Maringá-PR
Mestranda em Distúrbios da Comunicação – Voz, Curitiba-PR
Regente dos corais infanto-juvenis da Paróquia Santa Maria Goretti e do Colégio Santa Cruz



http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/inf_txt.php?id=1131

Aprendendo mais sobre as pregas vocais


INTRODUÇÃO

Este capítulo é dirigido aos profissionais da voz, entre eles os meus ex-colegas Professores da UFRRJ. É um resumo do trabalho "A Voz do Professor: relações entre trabalho, saúde e qualidade de vida" (de Regina Z.Penteado, Isabel M.Teixeira e Bicudo Pereira - Rev. Bras.de Saúde Ocupacional, 1995/96, vol.25, p.109-129) e também um apanhado de artigos encontrados na Internet.
Além dos Professores, outros profissionais da voz são:
Médicos e Agentes de Saúde, Assistentes Sociais, Extensionistas, Pastores (da alma), Cantores, Atores, Políticos, Leiloeiros, Locutores, Peão ponteiro de "comitiva" e todos aqueles que fazem o uso profissional da voz.
voz.gif A voz é o instrumento de trabalho de aproximadamente 25% da população economicamente ativa, que dela depende todos os dias para alcançar o sucesso em suas ocupações.
Por outro lado, o Brasil é o segundo país do mundo em incidência de câncer da laringe. Esta doença é evitável, pois está associada ao vício de fumar em aproximadamente 95% dos casos. É um câncer de fácil diagnóstico e altamente curável na fase inicial, quando se expressa apenas por uma rouquidão. Mas lembre-se:


ROUQUIDÃO PERSISTENTE É CONSIDERADA UM DOS 7 SINAIS DE ALERTA DE CÂNCER, SEGUNDO A UNIÃO INTERNACIONAL CONTRA O CÂNCER - UICC


As relações entre trabalho e saúde foram abordadas mais claramente a partir da Encíclica Pacem in Terris, em 1963, pelo Papa João XXIII, que pregava o direito às condições adequadas de trabalho que não fossem lesivas para a saúde.
No Brasil, a 2a. Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, realizada em Brasília em 1994, ao criar comissões de saúde do trabalhador, determinou que estas deveriam "não só evitar acidentes, mas também garantir a saúde do trabalhador".
O sucesso da 1a. Semana da Voz , realizada no Brasil em 1999, teve repercussão internacional.

A VOZ E A SAÚDE

A voz é o som básico produzido pela laringe, por meio da vibração das cordas (tecnicamente chamada de pregas) vocais.
A voz expressa as condições individuais (físicas ou emocionais) e, se o indivíduo não estiver em condições saudáveis, a voz deixará transparecer algum problema, ocasionando qualidade vocal disfônica, que pode vir a comprometer a fala e a comunicação.


DOENÇAS PROFISSIONAIS SÃO AS QUE RESULTAM DO EXERCÍCIO DO TRABALHO, INERENTES A DETERMINADAS AÇÕES PROFISSIONAIS.


Estudo realizado em 1989 por M. Calas mostrou que 96% dos Professores entrevistados sofriam de fadiga vocal, 86% tinham lesões (frequentemente nódulos) e 85% usavam técnica vocal falha.
Dados de 1995 relativos a licenças de saúde para professores, mostram que as doenças do aparelho respiratório se destacam como a maior causa de afastamento: "entre as doenças do aparelho respiratório estão as referentes à laringe e faringe, órgãos estes responsáveis também pela fala, principal instrumento de trabalho do professor".
Thomé de Souza, em 1997, estudando Professores da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo, constatou que a maior parte não sabia avaliar se suas vozes necessitavam de cuidados, embora 75% apresentassem "irritação na garganta", 62% relatassem rouquidão e cansaço ao falar, 47% pigarro e 37% já tivessem "perdido a voz".
sala com muitos alunos

Sala com muitos alunos (como a da foto) exige do professor esforço extra da laringe, podendo causar disfonias.


A VOZ DO PROFESSOR É VULNERÁVEL AO TEMPO E AO USO INADEQUADO, SEM CUIDADOS ESPECIAIS, DEVENDO SER TRATADA COMO VOZ PROFISSIONAL. AS CONDIÇÕES DE SUA ROTINA DE VIDA E TRABALHO, APRESENTAM SITUAÇÕES ESTRESSANTES E FATORES DE RISCO PARA A SUA SAÚDE VOCAL E GERAL.

DISTÚRBIOS VOCAIS E DISFONIAS

Existem relações entre a saúde vocal, os distúrbios da voz (disfonias) e as condições de trabalho.


UMA DISFONIA REPRESENTA QUALQUER DIFICULDADE NA EMISSÃO VOCAL QUE IMPEÇA A PRODUÇÃO NATURAL DA VOZ.


Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma série de alterações:
  • esforço à emissão da voz
  • dificuldade em manter a voz
  • cansaço ao falar
  • variações na frequência habitual
  • rouquidão
  • falta de volume e projeção
  • perda da eficiência vocal
  • pouca resistência ao falar
A disfonia é, na verdade, apenas um sintoma presente em vários e diferentes distúrbios, ora se manifestando como sintoma secundário, ora como principal.
O indivíduo que padece de um distúrbio vocal sofre limitações de ordens física, emocional e profissional.
A figura abaixo mostra a anatomia da garganta e a localização da laringe.

anatomia da garganta

A SÍNDROME DE BURNOUT

A ocorrência do estresse ocupacional tem sido observado em todas as partes do mundo, como fator causal de mortalidade, morbidade e ruptura na saúde mental e bem-estar dos trabalhadores.
O impacto dos fatores estressantes sobre profissões que requerem grau elevado de contato com o público, recebe o nome de Síndrome de Burnout. De origem inglesa, este termo significa: queimar, ferir, estar excitado, ansioso.
Trata-se de uma resposta ao estresse emocional crônico, sentimentos relativos ao desempenho da profissão, representado por:

  1. exaustão física e emocional (contrastes entre tensão e tédio)
  2. diminuição da realização pessoal no trabalho (competência, sucesso, esforços falhos, depressão)
  3. despersonalização (distanciamento, separação, coisificação, insensibilidade, cinismo)
  4. envolvimento (pessoas, proximidade, atenção diferenciada)


BURNOUT É A REAÇÃO FINAL DO INDIVÍDUO EM FACE DAS EXPERIÊNCIAS ESTRESSANTES QUE SE ACUMULAM AO LONGO DO TEMPO.


As situações de estresse contribuem para as condições de mau-uso e abuso da voz, que geram esforços e adaptações do aparelho fonador, deixando o profissional mais propenso ao desenvolvimento de uma disfonia.
As principais causas da Síndrome de Burnout são:

  1. Excesso de trabalho
  2. Sobreesforço (que leva a estados de ansiedade e fadiga)
  3. Desmoralização e perda de ilusão
  4. Perda de vocação, decepção com superiores, etc.

PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT
a) Psicossomáticos: fadiga crônica, dor de cabeça, distúrbios do sono, úlceras e problemas gástricos, dores musculares, perda de peso;
b)Comportamentais: falta ao trabalho, vícios (fumo, álcool, drogas, café);
c)Emocionais: irritabilidade, falta de concentração, distanciamento afetivo; e
d)Relativos ao trabalho: menor capacidade, ações hostis, conflitos, etc.

TIPOS DE LESÕES

Os principais tipos de lesões orgânicas resultantes das disfonias funcionais são: nódulos, pólipos e edemas das pregas vocais. Estas 3 alterações da mucosa da prega vocal têm como característica comum, o fato de representarem uma resposta inflamatória da túnica mucosa a agentes agressivos, quer sejam de natureza externa, quer sejam decorrentes do próprio comportamento vocal.

Nódulos

nódulos Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas triangulares), personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal inadequado (uso excessivo e abusivo da voz).
O tratamento dos nódulos é fonoterápico. A indicação cirúrgica, todavia, pode ser feita quando os mesmos apresentam característica esbranquiçada, dura e fibrosada, ou ainda quando existe dúvida diagnóstica.

Pólipos

cistos3.gif Os pólipos são inflamações decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lâmina própria da laringe, de aparência vascularizada.
O tratamento é cirúrgico. A voz típica é rouca.
As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infecções agudas, etc.

Edemas das pregas (cordas) vocais

edema.gif Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente são localizados e agudos.
O tratamento é medicamentoso ou através de repouso vocal. Os edemas generalizados e bilaterais representam a laringite crônica, denominada Edema de Reinke. É encontrada em pessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o tabagismo (fumo) e o elitismo, sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e abusivo da voz.
Quando discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia, assegurando-se a eliminação de seu fator causal; quando volumosos, necessitam de remoção cirúrgica, seguida de reabilitação fonoaudiológica.

Infecções

Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função respirstória, produzindo modificações na voz. O efeito primário das infecções das vias aéreas superiores têm efeito direto sobre a faringe e a laringe, podendo provocar irritação e edema das pregas vocais. Estes processos infecciosos podem gerar atividades danosas, como o pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar traumatismos nas pregas vocais.
Há também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar transtornos na emissão da voz.

LARINGITE CRÔNICA

O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominada laringite crônica. Os sintomas são: rouquidão e tosse, com sensação de corpo estranho na garganta, aumento de secreção, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.
O tratamento envolve a eliminação dos fatores que provocam a irritação da laringe (exposição a produtos químicos e tóxicos, nível elevado de ruídos, maus hábitos alimentares, refluxo alimentar devido a gorduras, pigarro crônico, etc.), além da promoção de hábitos que melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da voz.

O QUE É BOM PARA A SUA SAÚDE VOCAL

  • Beber 7 a 8 copos de água por dia
  • Procurar atendimento especializado se usar a voz na profissão
  • Pastilhas, sprays ou medicamentos, só indicados por Médicos
  • Evitar automedicação e soluções caseiras (gengibre, romã, etc.)
  • Repouso da voz, após cada "apresentação" pública
  • Usar roupas leves e evitar refrigerantes, gorduras e condimentos
  • Realizar exercícios regulares de relaxamento, avaliações auditivas e fonoaudiológicas periódicas
  • Manter a melhor postura da cabeça e do corpo durante a aula, a fala ou o canto.

O QUE É MAU PARA A SUA SAÚDE VOCAL

  • Fumo, álcool, drogas e poluição
  • Tossir, gritar muito ou pigarrear
  • Cantar ou gritar quando gripado
  • Falar em locais barulhentos (Olha o professor aí, gente...)
  • Mudanças bruscas de temperatura
  • Ambientes com muita poeira, mofo, cheiros fortes, especialmente se você for alérgico.

QUEM CUIDA DAS SUAS PREGAS (CORDAS) VOCAIS ?

Rouquidão provocada por gripe ou resfriado pode ser tratada por um Médico clínico geral ou Pediatra. No entanto, se ela durar mais de 2 semanas ou se não tiver uma causa evidente, deverá ser avaliada por um especialista em voz: o Médico otorrinolaringologista (especialista em nariz, ouvidos e garganta). Problemas com a voz são melhor conduzidos por um grupo de profissionais que inclua o Médico otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, consulte o resultado de uma Reunião Técnica realizada recentemente, aqui no Brasil.


http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/voz.htm